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MONTANHA RUSSA

  • Foto do escritor: Marta Mendonça
    Marta Mendonça
  • 27 de dez. de 2019
  • 1 min de leitura

Montanha Russa. Sobe devagarinho, para lá em cima, e por breves segundos, apreciamos aquele momento no topo e, UOUUU, descemos a toda a velocidade, ficamos de cabeça para o ar, apanhamos um susto de todo o tamanho, e subimos e descemos novamente. Na barriga aquela sensação estranha, como se ela saísse do sitio! É tudo tão rápido, na pele sensações tão díspares, e quando nos preparamos para “digerir” uma, estamos já a sentir outra. E então paramos, sem tempo para perceber o que se passou. A cabeça está meia tonta, de tão célere, intenso que foi o percurso.

Já lá vão uns anos desde a última vez que andei numa montanha russa, mas este ano que teima em terminar e que ainda não parei para digerir, foi mais ou menos assim. Por alguma razão, a vida decidiu, de uma vez só, colocar-me inúmeros desafios, ora muito bons, ore muito maus, uns atrás dos outros, seguidos. Terá achado que eu estava preparada. Passado o choque inicial, aceitei que de todos tiraria uma lição. Mas ainda não tive tempo para as interiorizar. E no meio da azáfama, esqueci-me de pedir ao Pai Natal, uns momentos, só uns, de silêncio exterior, sozinha, comigo, para construir silêncio interior e perceber esta experiência supersónica que está a chegar ao fim.

E por aí, já parou para olhar para 2019 como quem olha de fora?

 
 
 

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